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Está quase no fim o período de férias de milhares de portugueses!
O trabalho e a escola receberam (ou vão, em breve, receber) uma imensa mole de gente bronzeada e a queixar-se que as férias foram curtas. Sempre foi assim!
Esta paragem de todo um país é coisa que eu não entendo e que nem me parece condizente com as melhores práticas de gestão. Claro que são as férias escolares a ditar este "volto já" no país inteiro mas parece-me que este paradigma terá de mudar (reconheço que já houve ligeiras alterações nos últimos anos). Até porque as interrupções lectivas são suficientemente alargadas para se fazer uma gestão mais inteligente dos períodos de férias.
É frustrante e castrador tentar trabalhar com normalidade durante o mês de Agosto (e parte dos meses de Julho e Setembro). Além de obrigar a um nível de aprovisionamento preventivo muitas vezes desnecessário, a capacidade de improviso e de resposta a situações especiais fica dramaticamente reduzida.
À excepção dos serviços públicos (muitos destes com constrangimentos graves) e da indústria turística, pouco mais funciona com normalidade. Encerramentos totais ou parciais são a "marca registada" de Portugal durante o mês de Agosto em que, na minha opinião, se perde uma fracção do ano demasiado importante, principalmente num país eternamente mergulhado em crise.
Esta situação nunca foi levada muito a sério pelos decisores e a necessidade de mudança é anulada pelo imobilismo típico deste país. Como a culpa é sempre dos outros, nunca existe o verdadeiro impulso para mudar e só o fazemos numa altura de desespero e em que as alterações são muito mais traumáticas.
Até já!!!!
Nota: este blogue não esteve de férias embora tenha estado menos activo do que o que é hábito!
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