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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2013

2014

Um novo ano aí está, à espera para entrar. Como de costume, esta é uma altura de balanços do ano que agora finda e de projectos para o que se apresta a começar. Não se pode dizer que este seja um ano que deixe muitas saudades, para a grande maioria das pessoas. Claro que houve coisas positivas mas o que se espera para o ano novo é que seja bastante melhor que este de 2013. Espera-se que 2014 seja o início de um novo ciclo e, para isso, espera-se que todos sejamos melhores. Temos que fazer mais e melhor e essa deve ser uma meta de todos os dias e não apenas uma promessa que se faz quando brindamos na passagem de ano. Não basta pedir que a vida nos corra melhor enquanto metemos uma uva passa à boca porque isso depende mais de nós do que de uma qualquer intervenção divina. Claro que em tudo o que fazemos é preciso sorte mas temos que ser nós a procurá-la e não esperar que ela nos venha parar às mãos. É o nosso labor diário que é decisivo para desequilibrar esta luta a nosso

Meu 2013

Quase no final do ano, o necessário balanço. 2013 foi um ano de profundas mudanças na minha vida. Não tenho, ainda, o distanciamento necessário para que possa dizer se foi um bom ano mas que foi marcante, lá isso foi. À minha volta noto diferenças que não sei identificar: será que isso se deve, apenas, à minha mudança ou outras coisas mudaram, igualmente? Em tempos tão dinâmicos como aqueles que vivemos desconfio que a mudança seja universal. Passado o tempo necessário ao ajustamento, uma nova normalidade será instalada, pelo menos até a novo momento entrópico. Numa avaliação pessoal o meu ano teve muitos altos e baixos, vitórias e derrotas, mistura de sentimentos, estados de ânimo muito diferenciados. Claro que, comparativamente, posso dar-me por muito feliz: tenho trabalho, tenho casa, tenho uma família que me suporta, tenho saúde, tenho educação, tenho ideias. Assim, posso dizer que tenho todos os ingredientes para ser feliz. Só a minha permanente inquietação me fa

Entrevista a Raul Cunha

Acabei de ler a entrevista do novo presidente da câmara ao Correio do Minho e confesso que gostei da dinâmica lá expressa. Não que isso seja um sentimento que passa para os munícipes (pelo menos não chega até mim) mas pelo que representa de corte com o passado. O espírito é de abertura e concordo que é tempo de acabar com um estilo mais austero que emanava daquele edifício. Reconhecendo as suas próprias falhas (não ter conseguido congregar o partido que o candidatou) a dimensão mais "terrena" manifesta-se. O espírito de diálogo com os parceiros de executivo e com a oposição sem pelouros é, na minha opinião, um sinal dos novos tempos. O passado mostrou-nos uma acção mais incisiva, alicerçada na maioria absoluta, com respeito pelas oposições mas sem lhes atribuir uma importância por aí além.  Onde achei menos consistente a entrevista, curiosamente, foi na área da sua formação: a saúde. Achei que a ideia que Raul Cunha tem do processo é ainda mais confusa do que a da

Confraria da Vitela Assada À Moda de Fafe

Esta é a imagem de uma instituição que corre o risco de ser um nado-morto! Apresentada em Julho do corrente ano (integrada no programa das Festas da Cidade) a nobre confraria entrou, aparentemente, em estado letárgico. Alguém é capaz de me elucidar acerca das suas actividades? Porque, sendo "filha" de uma certa forma de comunicar tão corrente em Fafe, o defeito pode ser da actividade produzida não passar para o exterior. Aquando da sua entronização, referiu-se que demorou mais de uma década a ser criada. Esperemos que não sejam precisos outros tantos para que inicie a sua actividade. Até já!!!!

Quem tem medo da "Monarquia"?

Muito se fala, em Fafe, na dinastia Summavielle e de um suposto assalto ao poder local! O inenarrável presidente da Assembleia Municipal chegou a pedir ao Parcídio Summavielle para não se voltar a candidatar!!!  Porque não!?  Aparentemente, Laurentino Dias estende a lei de limitação de mandatos às tentativas para ser eleito. Anedótico. Tenho lido que há um projecto de poder da família Summavielle. Nunca ninguém explicou o que era isso mas o que se infere é que seria uma espécie de "golpe de estado". Tudo isso está vertido em expressões como: " feudos senhoriais", " animais políticos desejosos de sangue", " dissidentes comprometidos", " grupo de amigos criado por eles e para eles e por isso só existe com eles", "m ais que sede, tem febre e ganância de poder", " menino do papá"  que, numa busca rápida, encontrei publicadas. Quem tem medo da família Summavielle? Tanto quanto eu sei, em Fafe não foi implan

Ruralidade

Uma das marcas do progresso, em Fafe mas também no país, é a recusa do seu carácter rural e a afirmação da urbanidade através da valorização do sector terciário como vector de desenvolvimento. Esta é uma visão complexada que interessa desmontar em favor do desenvolvimento sustentável de um concelho, uma região, um país. O que o sector primário tinha de negativo eram as condições de vida, a falta de protecção social, a ignorância, a falta de investimento e de investigação. A actividade, em si, é das mais nobres que pode haver e, nos dias de hoje, transformou-se num sector com potencial de sucesso muito grande. Hoje, qualquer pessoa mais ou menos informada, sabe reconhecer a importância estratégica do sector primário na economia de um país. A crise económica trouxe para primeiro plano a necessidade de produzir em lugar de importar. Vem tudo isto a propósito de juntar uma ideia da Naturfafe, a "Feira das Coisas", com uma ideia "copiada", por exemplo, de Guima

Tempo de mudança

Sopram ventos de mudança em Fafe! Sendo ainda muito cedo para se perceber se estas mudanças têm carácter permanente, é inegável que há uma nova dinâmica no executivo municipal. A nova realidade na distribuição dos mandatos alterou, espero que de forma permanente, o relacionamento entre os munícipes e o município. Depois de muitos anos de uma câmara fechada sobre si mesma, é tempo de abrir as portas e torná-la a casa de todos os fafenses. São pequenos sinais mas que apontam para um caminho de comunicação e proximidade: mais atenção ao site oficial, com novas funcionalidades, página oficial do facebook, reorganização interna, entre outros. Reconhecendo o pouco tempo de trabalho que este executivo leva, é motivo para nos sentirmos esperançados numa nova era. No entanto, este ímpeto traz uma responsabilidade de não esmorecer, de fazer mais, de ir mais longe. Comunicar, informar, abrir as portas é um bom princípio mas é necessário gerir, desburocratizar, motivar. Gerir recur

Função Pública

Nos últimos anos muito se tem falado de funcionalismo público. Desde os famosos aumentos do governo Sócrates em 2009 até ao programa de rescisões lançado pelo actual governo nunca esta força de trabalho tinha sido tão badalada.  O crescente desprestígio das carreiras nos organismos do Estado é um caso interessante de análise. Não há muito tempo, um professor, por exemplo, era um figura prestigiada, respeitada e ouvida na nossa sociedade. Hoje a carreira na função pública está descredibilizada seja pelo mau serviço prestado, seja pela sensação de que esta era uma via para se atingir benesses não alcançáveis no sector privado. O grande peso dos sindicatos e suas “jornadas de luta” podem ter desencadeado fenómenos de rejeição por parte daqueles tantos que sofrem as consequências dessas acções. O ataque a esta classe tem sido cerrado e, como em tudo, muito do que se diz é justo mas outro tanto nem por isso. Como em tudo, no sector público há gente que até devia pagar para lá

1 de Dezembro

Nesta data tão importante para o nosso país, o que me faz aqui escrever não é a restauração da independência face ao domínio “Filipino”. O fim do feriado nacional, disfarçado pelo facto de este ano calhar o domingo, também não é tema para esta mensagem. Podia lembrar o dia de mundial de luta contra a sida cujas estatísticas mais recentes, em Portugal, deveriam fazer soar alarmes e, estranhamente, foram “engolidas” por outros temas. O que vos trago aqui é a celebração do espírito de amizade que ontem, mais uma, experimentei.  São já 31 anos em que caminhos diferentes confluem para uma noite de convívio, estórias repetidamente contadas e, inevitavelmente, como alguém dizia no Facebook, uma dor de cabeça no dia seguinte. Fomos equipa de futebol de salão (nada dessas mariquices de futsal). Fomos organizadores de festas de garagem. Fomos promotores de excursões. Fomos angariadores de apoio para os Bombeiros Voluntário de Fafe. Fomos realizadores de sonhos! Hoje somos diferen