Uma das marcas do progresso, em Fafe mas também no país, é a recusa do seu carácter rural e a afirmação da urbanidade através da valorização do sector terciário como vector de desenvolvimento.
Esta é uma visão complexada que interessa desmontar em favor do desenvolvimento sustentável de um concelho, uma região, um país.
O que o sector primário tinha de negativo eram as condições de vida, a falta de protecção social, a ignorância, a falta de investimento e de investigação. A actividade, em si, é das mais nobres que pode haver e, nos dias de hoje, transformou-se num sector com potencial de sucesso muito grande.
Hoje, qualquer pessoa mais ou menos informada, sabe reconhecer a importância estratégica do sector primário na economia de um país. A crise económica trouxe para primeiro plano a necessidade de produzir em lugar de importar.
Vem tudo isto a propósito de juntar uma ideia da Naturfafe, a "Feira das Coisas", com uma ideia "copiada", por exemplo, de Guimarães, com a criação de hortas urbanas. Penso que não seria difícil disponibilizar terrenos para implementar estas hortas e a Cofafe poderia fornecer apoio técnico e orientação.
A mais-valia não seria conferida pelo significado económico do projecto mas pelo que significaria em termos sociais. Uma actividade que poderia servir para trazer mais pessoas ao centro da cidade nos dias da referida feira. Claro que esta teria de ser repensada mas quando já há um princípio orientador as coisas ficam mais fáceis.
As diversas associações do concelho poderiam ter neste projecto uma fonte de rendimentos alternativa e socializante através da venda directa dos seus produtos e do aproveitamento do contacto com o mercado para vender outros produtos e\ou serviços.
Este é um tipo de projecto que não exige grandes investimentos, chamaria diversos "actores" e poderia envolver a comunidade, várias gerações, se convenientemente comunicado e promovido.
Acho que vale a pena tentar.
Até já!
Hoje, qualquer pessoa mais ou menos informada, sabe reconhecer a importância estratégica do sector primário na economia de um país. A crise económica trouxe para primeiro plano a necessidade de produzir em lugar de importar.
Vem tudo isto a propósito de juntar uma ideia da Naturfafe, a "Feira das Coisas", com uma ideia "copiada", por exemplo, de Guimarães, com a criação de hortas urbanas. Penso que não seria difícil disponibilizar terrenos para implementar estas hortas e a Cofafe poderia fornecer apoio técnico e orientação.
A mais-valia não seria conferida pelo significado económico do projecto mas pelo que significaria em termos sociais. Uma actividade que poderia servir para trazer mais pessoas ao centro da cidade nos dias da referida feira. Claro que esta teria de ser repensada mas quando já há um princípio orientador as coisas ficam mais fáceis.
As diversas associações do concelho poderiam ter neste projecto uma fonte de rendimentos alternativa e socializante através da venda directa dos seus produtos e do aproveitamento do contacto com o mercado para vender outros produtos e\ou serviços.
Este é um tipo de projecto que não exige grandes investimentos, chamaria diversos "actores" e poderia envolver a comunidade, várias gerações, se convenientemente comunicado e promovido.
Acho que vale a pena tentar.
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