Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2014

AGRADECIMENTO

Sendo este um meio que uso para comunicar, não podia deixar de aqui vir agradecer, comovido, a amizade, o carinho, a atenção que muita gente entendeu dedicar à memória da minha MÃE. Faço-o em meu nome pessoal mas estendo o agradecimento à minha família que sentiu o mesmo que eu. Peço desculpa pela incapacidade que revelei para responder às mensagens, telefonemas, visitas (alguns fazendo muitos quilómetros apenas para estarem perto de nós), etc, etc. Não estive à altura de merecer o vosso respeito! Nas mais diversas formas fui receptor das vossas mensagens e fiquei, digo-o abertamente, extremamente sensibilizado. Orgulhoso, também. Vaidoso, até. Para mim, que sou extremamente suspeito, a minha MÃE foi um ser humano maravilhoso e aquilo que tenho de bom, em grande parte, a ela o devo. O que tenho de mau foi aquilo que ela não conseguiu moldar em mim. Sendo isto verdade, a melhor maneira que tenho de ser merecedor da MÃE que tive é tentar ser cada dia melhor, cada dia mais ver

Fafe Cidade das Artes

Penso que dizer mal seja mais popular do que elogiar. Penso, também, que quem me conhece sabe que isso não influencia aquilo que tenho para dizer. Assim sendo, aqui estou para dizer que o projecto "Fafe Cidade das Artes" é um das melhores ideias que "desembarcaram" neste concelho. Antes de mais pelo efeito agitador que se manifesta em muitas associações do concelho. O trabalho das nossas associações é agora mais visível, pelo menos para mim, e belas surpresas tenho descoberto. Até aqui poderia dizer-se que o defeito era meu que andei muito tempo distraído. Aceito, sem dificuldade, essa observação. O projecto teve o condão de fazer "pontes" e estabelecer parcerias com muitas das associações atrás referidas e esse trabalho em parceria é a essência daquilo que penso dever ser o papel destas instituições. Com isso todos crescerão e se tornarão melhores e todos saem a ganhar. Este é um ganho mais importante do que aquele que resulta da programação

Ecos

Esmagado!!!! É assim que me sinto com o impacto do meu anterior post. Desde comentários, aqui e no facebook, simples "gosto" no FB, telefonemas, sms, interpelações pessoais, artigos no jornal local. Agradeço àqueles que gastaram o seu tempo a ler aquilo que escrevi sobre a Naturfafe. Aparentemente, este é um assunto que "mexe" com as pessoas! Não consegui, ainda, perceber porquê e, por certo, haverá motivações várias para as reacções. O que me admira mais, no entanto, são alguns ensurdecedores silêncios de gente que opina, regularmente, sobre tudo o que mexe. Para estes já será mais fácil encontrar razões para o seu "assobiar para o lado". Conformismo, indiferença, concordância com o status quo ou simples cobardia. É para estes que dirijo as palavras seguintes. Apesar de não ter vivido nos tempos da ditadura com plena consciência, por ter 6 anos na altura do 25 de Abril de 1974, imagino que algumas pessoas sintam, nestes tempos, algo par

A mal-amada Naturfafe

Começo por esclarecer: represento 13% do capital da Naturfafe, sou director desta cooperativa desde a sua fundação até aos dias de hoje, elaborei a sua definição estratégica, colaborei com outro director (da parte privada) numa proposta de reorganização dos recursos humanos e sempre estive comprometido com o seu objectivo e, por isso, dediquei muitas horas do meu tempo a esta instituição. Nada do que é dito acima me retira o espírito crítico (de auto-crítica, também) e continuo a sentir-me livre para emitir uma opinião desta vez até numa perspectiva diferente. Desta vez faço parte do sujeito que, desde o seu aparecimento, foi olhada com desconfiança e descrença. O que era uma boa ideia rapidamente passou a ser desvirtuada. Desde logo com a nomeação do seu administrador-delegado, António Teixeira Alves, figura que havia saído do executivo (onde tutelava a actividade) bastante fragilizado por declarações públicas do antigo presidente da câmara, José Ribeiro. O objecto apresenta

Reflexões - Notas Soltas

Nos últimos dias tenho sido encorajado a continuar a escrever aqui. Muito me envaideço por isso e assumo a responsabilidade de continuar a exprimir as minhas opiniões. Sem procurar a polémica mas, também, sem a evitar. Dos últimos dias retenho algumas ideias: Daqui a dias começa novo "Carnaval Político". Congresso do CDS, Congresso do PSD, reuniões várias, final do programa de assistência, eleições europeias. UFA!!! Depois de todos os sacrifícios que temos feito, continuamos sem perceber o objectivo, ou seja, continuamos à mercê de qualquer aventureiro que venha destruir o esforço feito nos últimos anos. Não há uma ideia, um caminho, uma estratégia e isso é que é preocupante. A classe política continua a sua queda no abismo. Um bando de rapazolas armados em gente grande que falam como se soubessem alguma coisa daquilo que falam. Para agravar este quadro, aquele que poderia ser o referencial de credibilidade da classe, Mário Soares, mostra a todo o país adian

Política de Natalidade

Cada vez mais me convenço que não temos políticos com pensamento no futuro. Seja por falta de capacidade seja por oportunismo político ou, ainda, pela premência das tarefas que lhes são confiadas certo é que sucessivos governos têm "tropeçado" na queda da taxa de natalidade em Portugal e nada tem sido feito. A falta de uma taxa de natalidade que assegure a substituição de gerações trará graves implicações futuras e não se vislumbra vontade (ou capacidade) para atacar este problema. Há anos que várias pessoas alertam para a necessidade de inverter estes números mas quem tem tido o poder de decisão nada faz. Esta inércia é a causa de quase todos os nossos problemas. O "quem vier a seguir que resolva" tem sido inimigo de serem encontradas soluções menos dolorosas. Só quando vemos o fundo do poço é que procuramos nova fonte. Falta uma política de apoio à natalidade, faltam apoios ao casal e à criança, falta protecção no emprego para os pais, as famílias