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Parcídio vs Moncho


           VS


Nos últimos dias, os media têm trazido a público um novo ataque dos IPF ao projecto Fafe Cidade das Artes, em geral, e a Moncho Rodriguez, em particular.

Francamente, do que li e ouvi, não fui capaz de retirar uma razão objectiva para a oposição dos IPF e de Parcidio Summavielle. Tirando a parte do FCA ser um projecto pago pelo município. Criticas à valia do projecto, à sua dimensão artística, técnica ou pedagógica, não captei.

Pela informação que tenho, instituições como a Coopfafe e o ACR de Fornelos, instituições dirigidas por vereadores deste movimento político, foram (ainda são?) receptoras de acções incluídas neste projecto artístico. E muito bem, em minha opinião.

No entanto, a ser verdade que essa colaboração existiu, tenho alguma dificuldade em aceitar esta postura dos vereadores dos IPF e do seu líder (particularmente agressivo nas últimas intervenções). Claro que todos temos direito a elogiar ou criticar esta ou aquela ideia desde que mantenhamos a coerência.

Pelo lado da maioria que governa a Câmara gostei da postura ponderada que mostraram, quer o vereador Eugénio Marinho, quer o presidente Raul Cunha. Também apreciei o estilo do vereador Parcídio Sumavielle (até pelo discurso desempoeirado e casual que utilizou). Só pedia que fosse coerente entre as palavras e a acção. Repito que tem todo o direito a discordar do projecto e concordo que se faça uma avaliação rigorosa da sua valia. 

Nessa discussão participarei com todo o gosto.

Até já!!!!


Comentários

  1. De facto o Verador Eugénio Marinho e o senhor Presidente Da Câmara, mostram uma postura mais ponderada porque de certa forma estão com a batata quente. O Projeto Fafe Cidade das Artes, até poderia realmente resultar se de facto houvesse uma intereção e cuperação com as coletividades e service para formar fafenses, o problema é que o senhor Moncho tenta destruir todos os focos que possam ter notariedade porque julga que pode ameaçar "o seu ganha pão", que foi o que aconteceu por todas as localidades por onde passou. E a contestação maior é que o projeto apoiado com fundos publicos, não forma Fafenses, ou nãolhe dá a notariedade que deveria, e pior traz proficionais de fora e ainda os compara com os apaixonados pela arte de representar que obviamente não há qualquer tipo de comparação. Mas são só os 60 mil euros pagos ao senhor Moncho para trazer cultura é muito mais, são as estadias, as viagens para fora de Portugal, são os cenários que é tudo de bom e do melhor e muitas vezes, fazem não gosta e deita fora, não sai do bolso, são os técnicos que são pagos, é a publicidade que é feita dentro e fora do concelho, que custa milhares, etc..., etc... e que ninguém enumera, mas que custa muito mais dos que os 60 mil euros... e depois quando alguma coletividade apresenta agum projeto a pedir uns miseros euros, não apoiam ou nem sequer dão resposta... Isto denota que de facto a Câmara tem tido um atuação em relação á cultura bastante perputente porque quer ao fim da força que este projeto vingue em deterimento das associações e tudo o resto que possa aparecer em Fafe e ainda bem que há alguém com bom senso, tenha a coragem para falar e dizer que as opções da Câmara não têm sido as melhores e têm prejudicado e muito Fafe, porque se as coletividades tivessem os meios que este senhor tem também apresentava com certeza espetaculos com muita mais qualidade.Muitas das associações não falam com o medo real de perder os miseros euros que recebem como subcidio, mas vãofalando em surdina, e como de facto são tantas situações injustas e á vista de todos, que a Câmara tenta por agua na fervura.

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    Respostas
    1. Caro anónimo,
      Levanta questões importantes, sem dúvida.
      A CMF devia dizer quanto o projecto custa, efectivamente. Somando todas as parcelas que enumera (embora algumas não são exactamente como diz, pelo que me informaram). Chama-se a isso: TRANSPARÊNCIA.
      Em relação ao efeito "eucalipto" já não concordo tanto consigo porque as associações locais poderão ter, de facto, bastante a ganhar com esta partilha de experiências. Claro que isto resulta melhor na teoria do que na prática e as personalidades, egos e visões dos envolvidos fazem ruir muitas boas ideias\intenções.
      Infelizmente!
      Cabe a quem paga fazer com que as coisas resultem e se retire o máximo proveito do dinheiro dos contribuintes.
      Obrigado pelo seu comentário

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    2. A interação do projeto com as associações locais resultariam, uma vez que as mesmas têm sede de apreender e de absorver novos ensinamentos (falando na sua maioria). Não fosse a prepotência e até má educação do seu mentor: Moncho, que trata as pessoas como se de lixo se tratassem, servem apenas para mostrar um número perante o poder politico local e a quem o poderá “atacar”. Poucos são os que efetivamente aprendem alguma coisa nas oficinas, e falo pelo que sei, porque as vivi. É um autentico quartel general, com ordens geralmente de coreografias para encher os olhos do público, técnica de palco e ensinamentos reais são 0. O que acontece é uma continua tortura psicológica de tentar sugar as pessoas até ao limite, vem daí também a expressão “eucalipto”. Obviamente quando alguém “de fora” está presente, o Monho se comporta como um anjinho, que é tudo o que ele não é. É perito em embrulha as pessoas, mentindo essa é a sua essência, não se iludam. Infelizmente as pessoas que o conhecem e sabem as suas histórias têm o rabo preso, muito pelo medo que ele não pague o que fica devendo, estão aguentando, esticando e esticando a corda, porque se a gente falasse, minha nossa seria bem mau. Mas o que está escrito é bem verdade e há muito mais por se falar.

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  2. A intervenção do anónimo é muito pertinente, ó Ricardo! Só é pena é que seja anónimo! Concordo muito com a parte "formar fafenses"... essa deveria ser a missão... no concelho! Mas há uma pergnta que deixo: foram contratados para fazer produção sem projeto ou tiveram de apresentar um projeto? Se há um projeto, ele é o ideal para Fafe? Há aqui um ponto fundamental: a Câmara não tinha massa crítica e agora tem, o problema é que já não serve qualquer coisa. Há muitas pessoas especializadas em artes em Fafe... e, mesmo os amadores do teatro, já têm uma experiência que se quiserem falar... saberão dizer umas coisas! Só têm é de ter a coragem de pôr a boca no trombone... se estes não apoiarem, certamente que outros apoiaram, agora deixar de dizer o que quer que seja só por causa dos apoios? Tenham dó...

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    1. É verdade que a câmara tem de aprender a lidar com a nova realidade de ter de explicar aquilo que faz.
      Isso parece-me muito positivo e não deveria, apenas, ser resultado da perda de maioria.
      Quanto aos amadores, tenho a dizer que gostei de ver a interacção que houve no início do FCA. Depois, por razões que desconheço, isso perdeu-se.
      Era importante que todos se sentassem, falem-se sem reservas e ultrapassassem as diferenças. Para bem de todos nós.

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