Avançar para o conteúdo principal

Hora da verdade

Retirada de observador.pt

Os partidos políticos não têm emenda!!!

Exemplos disso são inúmeros embora o que traga aqui hoje seja a guerra interna no Partido Socialista. Não é novidade para ninguém que António Costa estava à espera da melhor oportunidade para "empurrar" António José Seguro. Aparentemente, o momento escolhido foi após uma...vitória eleitoral!!! Curta vitória, dirão alguns. Uma vitória, dirão outros. Todos terão razão, obviamente.

O problema é que, com Seguro, não "cheira a poder" ao aparelho socialista. Reconhecem boas possibilidades de vitória nas legislativas mas a pequena diferença não faz esperar outra coisa que não seja uma divisão de poder. Em circunstâncias de (quase) igualdade. Isso não é tolerável para um aparelho sedento de "cadeiras". 

Não esqueçamos, porém, que António Costa fez há escassos meses um "contrato" com os lisboetas.

Não esqueçamos, também, que o mesmo socialista teve oportunidade de se candidatar ao lugar que agora reclama há pouco mais de um ano (Abril, 2013). 

Não será de desprezar a abertura de António Guterres para uma candidatura presidencial que retira espaço a outro socialista (António Costa já foi várias vezes falado) a tomar lugar nessa corrida.

A conclusão mais óbvia que retiro de todo este enredo é que todo este caminho foi preparado pela facção de António Costa dentro do partido e que nem estatutos, nem resultados, nem o lugar de presidente de câmara da capital, alteraram uma vírgula a essa estratégia. Agora pergunto: como pode o país confiar nestes políticos?

Até já!!!!

Comentários

  1. Para além de que, com António Costa, o PS e a "esquerda" passam a ter um líder. O que é, convenhamos, uma maçada...

    ResponderEliminar
  2. A ascensão de António Costa será, porventura, a machadada final no BE. Já o PCP é outra história!!!!

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu contributo.

Mensagens populares deste blogue

A mal-amada Naturfafe

Começo por esclarecer: represento 13% do capital da Naturfafe, sou director desta cooperativa desde a sua fundação até aos dias de hoje, elaborei a sua definição estratégica, colaborei com outro director (da parte privada) numa proposta de reorganização dos recursos humanos e sempre estive comprometido com o seu objectivo e, por isso, dediquei muitas horas do meu tempo a esta instituição. Nada do que é dito acima me retira o espírito crítico (de auto-crítica, também) e continuo a sentir-me livre para emitir uma opinião desta vez até numa perspectiva diferente. Desta vez faço parte do sujeito que, desde o seu aparecimento, foi olhada com desconfiança e descrença. O que era uma boa ideia rapidamente passou a ser desvirtuada. Desde logo com a nomeação do seu administrador-delegado, António Teixeira Alves, figura que havia saído do executivo (onde tutelava a actividade) bastante fragilizado por declarações públicas do antigo presidente da câmara, José Ribeiro. O objecto apresenta...

Parcídio vs Moncho

           VS Nos últimos dias, os media têm trazido a público um novo ataque dos IPF ao projecto Fafe Cidade das Artes, em geral, e a Moncho Rodriguez, em particular. Francamente, do que li e ouvi, não fui capaz de retirar uma razão objectiva para a oposição dos IPF e de Parcidio Summavielle. Tirando a parte do FCA ser um projecto pago pelo município. Criticas à valia do projecto, à sua dimensão artística, técnica ou pedagógica, não captei. Pela informação que tenho, instituições como a Coopfafe e o ACR de Fornelos, instituições dirigidas por vereadores deste movimento político, foram (ainda são?) receptoras de acções incluídas neste projecto artístico. E muito bem, em minha opinião. No entanto, a ser verdade que essa colaboração existiu, tenho alguma dificuldade em aceitar esta postura dos vereadores dos IPF e do seu líder (particularmente agressivo nas últimas intervenções). Claro que todos temos direito a elogiar ou criticar esta ou ...

O Associativismo

 Imagem retirada da internet                                                                 Sou, há não muito tempo, um entusiasta do movimento associativo.  Esse sentimento de partilha, de união, de altruísmo é-me, agora, muito caro. Aliado a esse entusiasmo, o facto de não entrar seja no que for só para fazer parte, leva-me a dedicar muitas horas da minha semana a ler, estudar, escrever acerca dos projectos em que me envolvo. Considero esta participação como uma forma de intervenção cívica, de pertença à comunidade, de aprendizagem em que busco realização pessoal e o enriquecimento emocional.  Claro está que há quem veja nessa minha vivência uma tentativa de promoção social, a busca por vantagens económicas, a tentativa de alcançar "palcos" para outros voos. Compreendo essa visão e aceito-a, com natu...