Avançar para o conteúdo principal

Novo Rumo


Imagem retirada da internet

Em tudo na vida é necessário traçar um rumo.

Saber para ONDE vamos é mais importante do que saber COMO vamos. A forma como lá chegamos pode variar, ser alterada, ser uma combinação de diversos meios. Importante é saber onde queremos ir.
No entanto, há momentos em que precisamos avaliar o nosso rumo. Há condicionantes que nos fazem desviar do caminho traçado. Aqui é necessário saber parar para reflectir e traçar um novo percurso.

Dessa avaliação resultarão novas directrizes que nos deverão guiar e que deveremos perseguir com afinco porque a mudança faz parte do nosso ser. Não considero que mudar seja, necessariamente, uma coisa má. Antes, uma inevitabilidade da nossa condição.

Claro que é necessário haver coragem para empreender esta alteração. Como todas as mudanças, poderá ser traumático alterar um percurso depois deste iniciado. Insistir no erro não é solução e quanto mais tarde demorarmos a operar a mudança mais radical esta terá de ser.
Esta é uma evidência que se torna mais perceptível com o passar dos anos. Por outro lado, é quando é mais difícil mudar! Curioso, não?

É isso que nos é imposto nos últimos anos. Uma mudança de vida que por ser tardia está a ser muito mais dura do que aquilo que deveria ser. Uma mudança que é obrigatória por erros acumulados por todos nós e não, apenas, por alguns.

Francamente, se não fosse a amplificação mediática, este seria um processo muito mais ágil e suave mas esse é um sinal dos nossos tempos e, aí também, é nossa parte da culpa.

Resta encararmos o futuro de forma séria, contribuirmos para uma sociedade melhor, fazermos a nossa parte, assumir as nossas responsabilidades (até para podermos ser exigentes para com os outros) e esperar que os políticos não consigam aquilo que andam a tentar há anos: levar-nos para o abismo!

Boa sorte para todos nós.


Até já!!!!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A mal-amada Naturfafe

Começo por esclarecer: represento 13% do capital da Naturfafe, sou director desta cooperativa desde a sua fundação até aos dias de hoje, elaborei a sua definição estratégica, colaborei com outro director (da parte privada) numa proposta de reorganização dos recursos humanos e sempre estive comprometido com o seu objectivo e, por isso, dediquei muitas horas do meu tempo a esta instituição. Nada do que é dito acima me retira o espírito crítico (de auto-crítica, também) e continuo a sentir-me livre para emitir uma opinião desta vez até numa perspectiva diferente. Desta vez faço parte do sujeito que, desde o seu aparecimento, foi olhada com desconfiança e descrença. O que era uma boa ideia rapidamente passou a ser desvirtuada. Desde logo com a nomeação do seu administrador-delegado, António Teixeira Alves, figura que havia saído do executivo (onde tutelava a actividade) bastante fragilizado por declarações públicas do antigo presidente da câmara, José Ribeiro. O objecto apresenta...

Parcídio vs Moncho

           VS Nos últimos dias, os media têm trazido a público um novo ataque dos IPF ao projecto Fafe Cidade das Artes, em geral, e a Moncho Rodriguez, em particular. Francamente, do que li e ouvi, não fui capaz de retirar uma razão objectiva para a oposição dos IPF e de Parcidio Summavielle. Tirando a parte do FCA ser um projecto pago pelo município. Criticas à valia do projecto, à sua dimensão artística, técnica ou pedagógica, não captei. Pela informação que tenho, instituições como a Coopfafe e o ACR de Fornelos, instituições dirigidas por vereadores deste movimento político, foram (ainda são?) receptoras de acções incluídas neste projecto artístico. E muito bem, em minha opinião. No entanto, a ser verdade que essa colaboração existiu, tenho alguma dificuldade em aceitar esta postura dos vereadores dos IPF e do seu líder (particularmente agressivo nas últimas intervenções). Claro que todos temos direito a elogiar ou criticar esta ou ...

O Associativismo

 Imagem retirada da internet                                                                 Sou, há não muito tempo, um entusiasta do movimento associativo.  Esse sentimento de partilha, de união, de altruísmo é-me, agora, muito caro. Aliado a esse entusiasmo, o facto de não entrar seja no que for só para fazer parte, leva-me a dedicar muitas horas da minha semana a ler, estudar, escrever acerca dos projectos em que me envolvo. Considero esta participação como uma forma de intervenção cívica, de pertença à comunidade, de aprendizagem em que busco realização pessoal e o enriquecimento emocional.  Claro está que há quem veja nessa minha vivência uma tentativa de promoção social, a busca por vantagens económicas, a tentativa de alcançar "palcos" para outros voos. Compreendo essa visão e aceito-a, com natu...