Há uns anos atrás o município de Fafe adquiriu a chamada "Quinta do Confurco" para, ao que diziam, evitar que aí fosse plantada uma extensa área de eucaliptal.
Iniciativa de louvar quer pela preservação da identidade da paisagem quer pela protecção daquela área em relação aos incêndios florestais (essa praga que, oportunamente, abordarei neste espaço).
Em 2012 novo passo foi dado para devolver aquele espaço à paisagem serrana: a reflorestação com espécies autóctones, projecto apoiado por verbas do "PRODER" e envolvendo a população nesse propósito.
Em 2012 novo passo foi dado para devolver aquele espaço à paisagem serrana: a reflorestação com espécies autóctones, projecto apoiado por verbas do "PRODER" e envolvendo a população nesse propósito.
Até aqui tudo foi bem feito e, embora não tivesse sido pensado, a reacção a uma espécie de agressão foi rápida e incisiva.
As minhas inquietações começam agora.
Quais são os planos do município para aquele activo (um grande activo, reforço) do nosso concelho?
Antes de mais, na minha opinião, a defesa contra os já referidos incêndios deverá ser a maior preocupação.
Sabendo que o Turismo de Natureza é uma vertente que está em franco crescimento, que se caracteriza por ter baixo impacto no território mas que atrai um perfil de pessoas com elevada formação que serão um dínamo para as actividades a realizar, não será este um projecto de grande incoming ao nível de receitas mas que poderá representar um desenvolvimento na qualidade do produto turístico. A natureza é uma das grandes vantagens competitivas na construção do nosso potencial no mercado turístico e esta é, sem dúvida, uma grande âncora para Fafe, combinada com a albufeira de Queimadela e a rede de percursos pedestres que, aproveito a oportunidade, precisam de uma maior atenção e cuidado.
Para além disso, acho que a recriação de espaços, actividades e tradições devem ser itens a introduzir nesta "devolução" à população.
Aquele poderá ser um "santuário natural" que orgulhe o nosso concelho na preservação da natureza, na educação ambiental e etnográfica.
Sabendo que o Turismo de Natureza é uma vertente que está em franco crescimento, que se caracteriza por ter baixo impacto no território mas que atrai um perfil de pessoas com elevada formação que serão um dínamo para as actividades a realizar, não será este um projecto de grande incoming ao nível de receitas mas que poderá representar um desenvolvimento na qualidade do produto turístico. A natureza é uma das grandes vantagens competitivas na construção do nosso potencial no mercado turístico e esta é, sem dúvida, uma grande âncora para Fafe, combinada com a albufeira de Queimadela e a rede de percursos pedestres que, aproveito a oportunidade, precisam de uma maior atenção e cuidado.
Para além disso, acho que a recriação de espaços, actividades e tradições devem ser itens a introduzir nesta "devolução" à população.
Aquele poderá ser um "santuário natural" que orgulhe o nosso concelho na preservação da natureza, na educação ambiental e etnográfica.
A exploração cinegética pode ser outra das vertentes deste projecto embora não acredite que essa seja uma boa solução porque temo que não haja a preocupação de manter o espaço limpo e ordenado. Admito que seja preconceito meu e até agradeço que me convençam do contrário.
Seja como for e sabendo que o equilíbrio ambiental é um valor superior a respeitar, deposito grandes expectativas na mais-valia que a "Quinta do Confurco" pode trazer a Fafe.
A ver vamos.
Até já!!!!
Seja como for e sabendo que o equilíbrio ambiental é um valor superior a respeitar, deposito grandes expectativas na mais-valia que a "Quinta do Confurco" pode trazer a Fafe.
A ver vamos.
Até já!!!!
Comentários
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu contributo.