Tanto quanto sei, as competências na área das actividades económicas (à excepção do turismo) não foram delegadas em nenhum vereador do novo executivo camarário.
Isso quer dizer que o Presidente chama a si esse pelouro "motor" de desenvolvimento. A isso não será estranho o facto de ter chamado para o seu gabinete alguém com competências na área (Ana Preciosa que era a 5ª da lista do PS).
Numa terra de cariz, essencialmente industrial, com prevalência do têxtil, esse é um sinal de confiança para os agentes locais.
Sendo que ambos os partidos subscritores do "acordo de governabilidade" propunham a criação de um gabinete de apoio ao empresário será de esperar que esta estrutura saia, finalmente, do papel.
Lembro, aliás, que a sua criação já havia sido preconizada no "Plano Estratégico de Fafe" de 2004 (mas que, até hoje, pouca gente terá lido).
Mais do que apoio os empresários precisarão que o Município seja amigo do investimento e agilize, despache e desburocratize processos potencialmente criadores de riqueza. Isso é, precisamente, o que NÃO se tem passado e só mesmo os mais teimosos continuam a investir em Fafe.
Já perdemos muito tempo!
Temos de parar de perder competitividade e a revisão do PDM pode garantir a inversão dessa tendência.
A reorganização dos serviços técnicos é, também, uma necessidade e é tempo de haver transparência com a colocação online do estado dos processos.
Temos de ter, também, pareceres iguais para situações iguais.
Trata-se de uma "onda de choque" mas se há tempo oportuno para o fazer é este que vivemos.
Até já!
Comentários
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu contributo.