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Em reunião de câmara foi hoje dado o início ao "enterro" da Naturfafe.
Confesso que sinto já uma pontinha de nostalgia pela falência definitiva de uma boa ideia completamente assassinada pelo accionista maioritário, o Município de Fafe. Recrimino-me por não ter conseguido lutar contra a condução errada dos destinos da cooperativa mas muitos sabem que tentei. Admito que não tenha ido tão longe quanto deveria ter ido e essa é, em minha opinião, toda a minha culpa.
Nesta altura o mais importante é proteger os postos de trabalho e isso está a ser tentado até ao limite pelo executivo ainda que, nesta altura, não se possa dizer que os trabalhadores estão protegidos. O enquadramento legislativo é "apertado" mas sei que tudo está a ser feito para atingir o objectivo da internalização do quadro de pessoal. Espero, sinceramente, que isso seja conseguido embora já se saiba que muitos vão ver os seus vencimentos reduzidos. Será o menor dos males mas não posso deixar de me manifestar triste com essa situação.
Espero, também, que os trabalhadores dêem o melhor de si na nova situação laboral como o fizeram ao longo destes anos ao serviço da Naturfafe. É uma equipa de grande qualidade, disponível, multifacetada e que sempre "vestiu a camisola" quando, muitas vezes, o mais normal seria desistirem. Desejo a todos as maiores felicidades.
Este processo de extinção será longo e muitas páginas estão ainda por escrever mas confio plenamente que será conduzido de uma forma séria, correcta e transparente até porque há um consenso político muito amplo para a resolução desta herança da forma o menos penalizadora possível para todos os envolvidos.
Manifesto, desde já, a minha indisponibilidade para participar em futuras iniciativas desde género mas não deixarei de ser um interveniente activo na política municipal de turismo até porque, como é público, sou um directo interessado no desenvolvimento turístico (e não só) do concelho.
Esta minha pequena "tribuna" servirá, porventura, para aqui trazer mais frequentemente a minha visão para o sector e aplaudirei quando achar que o devo fazer e recriminarei quando entender que o caminho seguido não é o correcto.
Saio deste processo enriquecido com um conjunto de momentos em que senti que dei um pouquinho de mim (por ínfimo que seja) para o bem comum e deixo aqui o meu agradecimento pela oportunidade de ter participado embora os resultados não sejam, de forma nenhuma, aqueles que eu sonhava.
Até já!!!!
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