Avançar para o conteúdo principal

Feiras Francas 2015

Imagem Oficial

Fechou-se o "pano" sobre as Feiras Francas 2015, em Fafe.

Uma edição que assinala o regresso da organização à esfera do município, relegando a Cofafe para simples colaborador nas actividades mais relacionadas com o mundo rural. Tal como sempre deveria ter sido, na minha opinião.

De relevante nesta edição tivemos o fim da Expo Rural, muito criticada pela perda de identidade, a eliminação da entrada paga e a escolha do parque da cidade para a realização do evento. Pelo que pude avaliar, todas estas escolhas se revelaram acertadas.

Há, de facto, uma nova forma de organizar eventos em Fafe. Escolhas criteriosas, atenção aos pormenores, ir ao encontro da "vox populi", tentando agradar àqueles que, no fundo, são os destinatários destas organizações: a população fafense.

Por imperativos legais, o organizador oficial foi o Rancho Folclórico de Fafe mas, no terreno, continua a ser a Naturfafe que representa a força de trabalho da organização. Papel subalternizado mas fundamental para o sucesso deste (e outros) eventos e que não é reconhecido nem valorizado. Eu reconheço, valorizo e agradeço àquela gente que, contra tudo e todos, teima em desempenhar as funções para que são chamados.

A rever em edições futuras será a tardia divulgação do programa que compromete sobremaneira a promoção do evento. Esta é já quase uma "marca" do município e que, espera-se, não tarde em ficar ultrapassado. Até porque dentro de pouco mais de um mês entram em cartaz as Festas da Cidade. Um pequeno reparo a uma organização que esteve muito perto da excelência e que daqui parabenizo.

Até já!!!!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

SELVAGENS!!!!

Imagem retirada de http://cm-fafe.pt Volto a este espaço, há muito deserto, para expressar a minha repulsa pelas atitudes do Município de Fafe no abate arbitrário de árvores no espaço urbano. Não há qualquer relatório que justifique estes atentados que quem nos governa (?) tem praticado até porque aquele que, supostamente escuda este "crime" não diagnostica nenhuma doença insanável. É terrorismo puro e simples que procura respaldo em técnicos de uma instituição respeitada. Quem quiser ler o relatório encontrá-lo-á aqui  . Não está em questão o valor do património natural destes espécimes mas mais uma acção que demonstra a insensibilidade que habita na 5 de Outubro e que tinha sido bem demonstrada no ataque às árvores da Praça da Liberdade.  Aproveito a oportunidade para lembrar que a Praça 25 de Abril sofreu uma profunda requalificação há não muito tempo e quem perder um bocadinho de tempo a ler o relatório de conforto que o Município divulgou const...

A mal-amada Naturfafe

Começo por esclarecer: represento 13% do capital da Naturfafe, sou director desta cooperativa desde a sua fundação até aos dias de hoje, elaborei a sua definição estratégica, colaborei com outro director (da parte privada) numa proposta de reorganização dos recursos humanos e sempre estive comprometido com o seu objectivo e, por isso, dediquei muitas horas do meu tempo a esta instituição. Nada do que é dito acima me retira o espírito crítico (de auto-crítica, também) e continuo a sentir-me livre para emitir uma opinião desta vez até numa perspectiva diferente. Desta vez faço parte do sujeito que, desde o seu aparecimento, foi olhada com desconfiança e descrença. O que era uma boa ideia rapidamente passou a ser desvirtuada. Desde logo com a nomeação do seu administrador-delegado, António Teixeira Alves, figura que havia saído do executivo (onde tutelava a actividade) bastante fragilizado por declarações públicas do antigo presidente da câmara, José Ribeiro. O objecto apresenta...

TEMPOS DIFÍCEIS

Foto "Notícias de Fafe" Com a tomada de posse dos eleitos pelos resultados das eleições autárquicas, inicia-se um novo ciclo político em Fafe. Adivinham-se dificuldades para o executivo que irá tentar governar em minoria e muito se espera da capacidade conciliadora do Presidente Raul Cunha. Não sendo um político de carreira, este tem demonstrado muita capacidade de "fazer pontes" e logo no discurso de investidura deixou bem claro que é isso que pretende fazer. Ao contrário do mandato passado, a possibilidade de governar coligado com outra força política parece estar afastada restando, por isso, a negociação permanente de todas as decisões do executivo. O passado mostra que há imensos temas que são consensuais e não se prevê que agora passe a ser diferente. Há outros temas que são mais discutíveis e é aí que deverão surgir dificuldades.  Desde logo na constituição dos gabinetes de Presidente e vereadores. Este acto, vulgarmente usado para coloca...