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Boas notícias

Imagem retirada da internet

Nada como a proximidade de eleições para começarmos a ouvir boas notícias!

É o IVA que baixa, a TSU, o IRS, repõe-se os salários, as pensões e os complementos solidários, aumenta-se as indemnizações, taxam-se os ricos, as heranças e as grandes empresas, penalizam-se os contratantes a prazo e os lucros das empresas.

Com isto espera o PS estimular a economia e compensar a perda de receitas com o crescimento económico resultante deste aumento de rendimento. 

Em teoria, estas medidas estão em linha com um pensamento económico acertado e que reflecte um pensamento político de esquerda com a valorização das pessoas e desvalorização dos detentores de riqueza.

Na prática, todas estas ideias poderão cair por terra com uma oscilação (expectável, aliás) relevante dos custos de financiamento da República. Passaremos dos famosos "bolsos cheios" para o já conhecido "chapéu estendido" ao sabor dessas entidades tenebrosas a que se convencionou chamar "mercados".

Acresce que este aumento de rendimento das famílias, estimulando o consumo e cobrança de IVA, vai, também, aumentar as importações e, consequente, desequilibro da balança de transacções. Caberá, novamente, às exportações "cobrir" este previsível aumento das compras ao exterior.

Este conjunto de ideias servem para desmistificar a ideia de que não há alternativa à austeridade mas este é um caminho, ainda assim, cheio de riscos e a história recente demonstra que quando assim é...a factura aparece para todos pagarmos.

As melhores propostas do que li até agora são no domínio da aproximação entre as universidades e as empresas, potenciando o desenvolvimento dos saberes de umas e outras. Este é, talvez, o caminho que a todos interessa trilhar porque o investimento feito nos centros de saber tem de ser mais rentável para um país cuja (quase) único capital é o humano.

Falta conhecer o último capítulo da história que o PS nos quer contar, a apresentação do programa eleitoral a 6 de Junho mas o que já se conhece é um mar de interrogações em que os "condutores" são muitos dos que nos levaram ao fundo. 

Permitam-me que, para já, desconfie desta gente que não teve qualquer pejo em atropelar quem estava à sua frente assim que vislumbrou o "tempo do poder".

Até já!!!!


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